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Novo modelo de negócios de multifamily mira locações residenciais bancadas por empresas

O mercado de multifamily, tradicionalmente voltado a famílias, estudantes e viajantes, também começa a atrair empresas. Embora essa aplicação possa soar inusitada à primeira vista, companhias vêm adotando unidades residenciais como alternativa a estadias prolongadas em hotéis - especialmente para seus executivos e colaboradores em transferências temporárias ou projetos de curto ou médio prazo.

 


Hoje, o Brasil conta com 12,3 mil unidades de multifamily, das quais 84,4% estão concentradas em São Paulo, a maior cidade do país. O número de unidades na capital paulista cresceu 27% em menos de um ano, saltando de 8,2 mil no segundo trimestre de 2024 para 10,4 mil no primeiro trimestre de 2025. E esse ritmo deve continuar: mais 1,9 mil unidades estão previstas para entrar em operação nos próximos meses, apenas na cidade.

 


Como funciona a locação por empresas?


Da mesma forma que os contratos firmados em escritórios, as locações feitas por empresas em empreendimentos residenciais são juridicamente consideradas locações não residenciais. A definição está no artigo 5º da Lei do Inquilinato (Lei no 8.245), que estabelece:


"Considera-se locação não residencial quando o locatário for pessoa jurídica e o imóvel destinar- se ao uso de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou empregados." Ou seja, é o perfil do locatário que determina a natureza jurídica do contrato – e não a tipologia do imóvel. Porém, outra situação que passível de acontecer é o próprio funcionário realizar a locação e pedir o reembolso para a empresa depois.


Exemplo prático


Um exemplo recente foi o contrato fechado pela JFL Living no complexo Alto das Nações, em São Paulo. A empresa alugou cinco andares do edifício AV.NU por R$ 28,1 milhões. O contrato, com duração de três anos, segue o modelo long stay, mais próximo de uma locação residencial tradicional, ainda que realizado por pessoa jurídica.


Atualmente, empreendimentos exclusivamente voltados ao modelo long stay representam 15% do estoque multifamily da capital paulista, afirma a empresa. Quando se incluem os ativos que operam em regime misto - com unidades para locações de curta e longa duração - a participação sobe para 32,8%.

 

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