Invepar e sua controlada Linha Amarela informaram ao mercado que celebraram, em 16 de junho de 2025, um acordo com os principais credores do Grupo Invepar. As instituições envolvidas nesse acordo incluem Banco do Brasil, Banco Bradesco, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Itaú Unibanco e Mubadala Capital. Este acordo é conhecido como standstill, que tem como objetivo a suspensão da exigibilidade da dívida do Grupo Invepar com esses credores.
A suspensão da exigibilidade será homologada e, com isso, a Ação Cautelar nº 0858113-32.2025.8.19.0001 será suspensa por um período inicial de 15 dias, até 02 de julho de 2025. Essa suspensão pode ser prorrogada automaticamente por mais 15 dias, ou seja, até 17 de julho de 2025, a menos que haja uma manifestação expressa de oposição por parte de algum credor.
As Companhias enfatizaram que estão comprometidas com as melhores práticas de governança corporativa e que manterão o mercado e o público devidamente informados sobre quaisquer informações relevantes relacionadas a este acordo de standstill e sua evolução. Assim, a transparência e a comunicação são prioridades para o Grupo Invepar durante esse período.
O acordo é parte de uma estratégia mais ampla para a reestruturação financeira do Grupo Invepar, que inclui Linha Amarela, e reflete o esforço contínuo da empresa para enfrentar os desafios financeiros e garantir a sustentabilidade de suas operações. A gestão busca alinhar os interesses de todos os stakeholders envolvidos, buscando soluções que sejam benéficas para o futuro do grupo.
Os diretores de relações com investidores da Invepar e da Linha Amarela, Ricardo Rocha Perrone e Osvaldo Garcia, respectivamente, assinaram o comunicado, reforçando a importância do acordo e a disposição das Companhias em manter o diálogo aberto com o mercado. O acompanhamento do desenvolvimento deste standstill será crucial para as partes envolvidas e para a estabilidade financeira do Grupo Invepar.
Este fato relevante ocorre em um contexto de crescente atenção do mercado para a saúde financeira das empresas, especialmente aquelas que atuam em setores regulados, como infraestrutura. A capacidade de gerenciar dívidas e manter relações construtivas com credores é vital para a continuidade das operações e para a recuperação de sua imagem no mercado.