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Banco Central eleva juros em 0,25 ponto percentual; Selic sobe para 15% – veja impactos para FIIs

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) em 0,25 ponto percentual na noite desta quarta-feira, 18 de junho, saindo de 14,75% para 15% ao ano, ao final de reunião de dois dias. A decisão foi unânime.

 

 

“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o comunicado.

 

De acordo com a autarquia, dados de atividade econômica e do mercado de trabalho seguem com dinamismo, apesar da moderação no crescimento. “Nas divulgações mais recentes, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação”, reforça o documento.

 

A política monetária contracionista visa frear a pressão inflacionária, tendo em vista que a inflação ao consumidor atingiu 5,32% em doze meses finalizados em maio, com leitura mensal de 0,26%. No ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,75%.

 

No último Boletim Focus, divulgado pelo BCB nesta semana, economistas consultados pela autarquia projetavam uma taxa Selic de 14,75% ao final do ano, mas o mercado passou a ter apostas divididas nos últimos dias.

 

A projeção do Focus indica uma inflação medida pelo IPCA de 5,25% no término de 2025, acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3% e do limite superior da banda de 1,5 ponto percentual, que chega a 4,5%. “A projeção de inflação do Copom para o ano de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência”, completou o comunicado.

 

Impactos nos FIIs

 

A decisão do colegiado de elevar a taxa básica não foi uma novidade, tendo em vista a precificação de mercado nesta semana, mas estaria alinhada com a postura do Banco Central reforçada em decisões anteriores de cumprir com o compromisso de trazer a inflação para a meta estipulada pelo CMN.

 

“A principal atualização do comunicado foi a sinalização de interromper as altas de juros (caso o cenário base se mantenha estável). Essa pausa servirá para avaliar os impactos do aperto de juros até aqui. Portanto, espera-se que a Selic permaneça nesse patamar por um bom tempo, pelo menos até o final de 2025. Portanto, sem sinal de cortes no curto prazo”, destaca Lana Santos, analista do Clube FII.

 

Segundo a especialista, a ausência de cortes não é ruim, tendo em vista que, caso a alta na Selic cumpra seu objetivo de esfriar a inflação, esse efeito sustenta a possibilidade de fechamentos da curva futura de juros, o que abre espaço para altas no mercado de FIIs.

 

“Portanto, embora os juros elevados possam ser nocivos para a economia, encarecendo o custo da dívida e dificultando o acesso ao crédito, o controle inflacionário é a prioridade número 1 do BC, e aspecto essencial para um fechamento relevante da curva de juros”, completa Santos.

 

 

 

 

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